quarta-feira, 28 de abril de 2010

Audiência Pública resulta em criação de Fórum Permanente para conservar os patrimônios públicos na Capital

28/04/2010 16:40
A Comissão permanente de Segurança Pública da Câmara Municipal, composta pelo presidente vereador Cabo Almi (PT), vice-presidente vereador Carlão (PSB) e vereador Paulo Pedra (PDT) membro, realizou na tarde desta quarta-feira (28) uma Audiência Pública para discutir sobre a defesa, prevenção e conservação do Patrimônio Público, pelos guardas municipais e agentes de segurança patrimonial do Estado.

Os trabalhos foram abertos pelo vice- presidente da Comissão de Segurança, vereador Carlão, que na oportunidade disse que “ nesse mandato do presidente Paulo Siufi temos feitos muitas audiências públicas, sessões comunitárias em bairros, que essa audiência traga frutos e uma deliberação para definir o que vamos fazer. Além dos parlamentares Cabo Almi e Paulo Pedra, estiveram presentes na reunião o presidente da Segurança Patrimonial de Mato Grosso do Sul, Geraldo Celestino de Carvalho, o presidente do DCE da UNIDERP, Rafael Moraes Correa, a Coordenadora de Segurança Patrimonial, Marilene M. Correa, o presidente da Associação da Guarda Municipal de Campo Grande, Alberto da Costa Neto , o Agente Patrimonial, Douglas Alves da Silva, o Guarda Municipal Maicon Coleho Barreto.

Segundo Geraldo Celestino a audiência serviu para expor os prejuízos causados à sociedade com a depredação dos patrimônios públicos de Campo Grande. Durante seu breve pronunciamento, Celestino colocou que é necessário conscientizar a sociedade como um todo a começar pelas ações realizadas já na infância para que a criança aprenda a preservar o seu patrimônio. “Todos nós sabemos da dificuldade e do problema a ser enfrentado quando se fala em bens públicos. Essa audiência mostrará como esse bem está sendo tratado, a forma com que está sendo usado e o valor que esse bem tem. A sociedade tem de dar contrapartida. Temos de ter projeto de conscientização e preservação desses locais públicos”, disse.

Para o Agente Patrimonial Douglas Alves, o objetivo maior da audiência é buscar parceiros para resolver o problema de depredação pública que tem comprometido o dinheiro dos cidadãos que pagam impostos. “A gente tem de buscar a conscientização do que é patrimônio público. Esse dinheiro é nosso, e está sendo colocado para pagar a mesma coisa. Temos que propor uma solução a curto prazo para solucionar esse problema”, sinalizou.

Durante a audiência foi apresentado um imagens que mostraram o vandalismo daqueles que não zelam pelo bem público, no município de Campo Grande. Em seguida o Agente de Segurança Patrimonial, Marcio Souza de Almeida explanou as possíveis formas a serem utilizadas para minimizar as ações de depredação na Capital e propôs a formação de um Fórum Permanente em Defesa do Patrimônio Público que segundo Marcio Souza, possibilitará aplicação de políticas que favoreçam às soluções.
Após as colocações dos convidados foi decido que será realizada uma reunião, com data a ser definida, para formar a coordenação para o Fórum Permanente. A partir disso será definido políticas de conscientização que se ampliará às demais entidades envolvidas na luta de preservação do patrimônio público da Capital.
Ana Rita Chagas
Assessoria de Imprensa Câmara Municipal

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A trajetória e o horror do crack (Archimedes Marques)



Os fatos criminosos, as conseqüências horripilantes na área social e familiar e o sortilégio causado ao usuário do crack, comprovam que essa droga, sem sombras de dúvidas, é mais perigosa do que todas as outras juntas.

De poder avassalador e sobrenatural, o crack sempre vicia o usuário quando do seu primeiro experimento e o que vem depois é a tragédia certa. Crack e desgraça são indissociáveis e quase palavras sinônimas. O crack é a verdadeira degradação humana.

Há alguns anos atrás, quando o crack foi introduzido no Brasil, em especial em São Paulo, seu uso estava praticamente restrito a classe paupérrima da nossa sociedade devido ao seu baixo custo de venda, começando assim a sua trajetória com os moradores de rua que eram viciados em álcool, maconha ou em cheirar cola e que assim viam naquela nova e poderosa droga mais barata e acessível, a pretensa solução para resolver ou para esquecer dos seus problemas.

Na época as autoridades constituídas viviam as ilusões de que esse subproduto da cocaína não sairia do consumo dos mendigos, dos pobres, dos desafortunados e dos desgraçados, por isso pouco se importavam com a problemática, contudo, o seu consumo rompeu esse quadrilátero, conquistou as demais classes sociais, expandindo-se rapidamente, virando uma epidemia nacional e aí, diante do clamor público, o Estado passou a correr atrás do prejuízo.

A dimensão da tragédia é difundida nos diversos Estados da Nação através de reportagens jornalísticas que comprovam o retrato devastador em todos os lugares possíveis e imagináveis aonde chegou o filho mortal da cocaína. O crack invadiu grandes e pequenas cidades, periferias e lugares de baixa a alta classe social, municípios, povoados, zona rural e já chegou até às aldeias indígenas.

O fracasso da política antidrogas do governo federal é estampado nos quatro cantos do Brasil. A cada reportagem televisiva assistimos atônitos pessoas adultas, jovens, adolescentes e crianças consumindo o crack, deitados no chão das praças, das calçadas, debaixo dos viadutos, das marquises, sem se incomodarem com nada ou mesmo correndo em desespero, vivendo aquele mundo imaginário, sem perspectiva de vida alguma. Meninos e meninas na flor da idade se prostituem até por 1 real e praticam qualquer ato ou tipo de crime possível em busca do crack. Famílias inteiras se desesperam vendo os seus entes queridos buscando o fundo do poço pelo crack.

O crack trás a morte em vida do seu usuário, arruína a vida dos seus familiares e vai deixando rastros de lágrimas, sangue e crimes de toda espécie na sua trajetória maligna. Assistimos recentemente com imensa tristeza e pesar uma reportagem mostrada na TV Record em que crianças recém nascidas de mães viciadas em crack, são também barbaramente atingidas pelos efeitos nefastos da droga. Nascem como se viciadas fossem, com crises de abstinências, com compulsão à droga, tremores, calafrios e com problemas físicos diversos, principalmente com lesões no cérebro que provavelmente os levarão às demências ou a outros tipos de problemas inerentes, ou seja, uma nova geração de vítimas do crack sem sequer ter consumido a droga por vontade própria. A maioria das mães drogadas também perdem o instinto materno e terminam doando os seus filhos debilitados.

Ao contrário da maioria das drogas, o crack não tem origem ligada a fins medicinais, muito pelo contrário, ele nasceu para alterar o estado mental do usuário, para viciá-lo de maneira sobrenatural e para aniquilar todos os seus órgãos, levando-o a uma morte breve, mas sofrível para si e para todos que o cercam.
A cocaína gerou o crack para terminar de arrasar as diversas gerações que dele buscam sensações diferentes, mas que não imaginam que na verdade caminham para a desgraça absoluta. Achando pouco os efeitos insanos da droga mãe, o homem adicionou ao lixo do processo da sua fabricação, alguns produtos químicos altamente nocivos e perigosíssimos para a saúde humana para depois repassá-la ao seu semelhante como passaporte para a morte.

Absurdamente são adicionados à borra da cocaína para compor uma fórmula maligna e cruel, a amônia que é usada em produtos de limpeza, o ácido sulfúrico que é altamente corrosivo e usado em baterias automotivas, querosene, gasolina ou outro tipo de solvente que é para dar a combustão ao produto e, para render aumentando a sua lucratividade, a cal virgem, ou cal viva que também é tóxica e usada em construções ou plantações, que ao serem misturados e manipulados se transformam numa pasta endurecida de cor branca caramelizada onde se concentra mais ou menos 40% a 50% de cocaína. Assim nasceu o crack para o bem do traficante, para o mal da sociedade e para o horror da humanidade.

A fumaça altamente tóxica do crack é rapidamente absorvida pela mucosa pulmonar excitando o sistema nervoso, causando euforia e aumento de energia ao usuário, com isso advém, a diminuição do sono e do apetite com a conseqüente perda de peso bastante expressiva. Logo o usuário sente a aceleração ou diminuição do ritmo cardíaco, dilação da pupila e a elevação ou diminuição da pressão sanguínea, ou seja, uma transformação total da sua normalidade física.

Com o tempo o crack causa destruição de neurônios e provoca ao seu usuário a degeneração dos músculos do seu corpo, conhecida na medicina como rabdomiólise, o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo, ou seja, ossos da face salientes, pernas e braços finos e costelas aparentes.

O usuário do crack pode ter convulsão e como conseqüência desse fato, pode levá-lo a uma parada respiratória, coma ou parada cardíaca e enfim, a morte. Além disso, para o debilitado e esquelético sobrevivente seu declínio físico é assolador, como infarto, dano cerebral, doença hepática e pulmonar, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), câncer de garganta e traquéia, além da perda dos seus dentes, pois o ácido sulfúrico que faz parte da composição química do crack assim trata de furar, corroer e destruir a sua dentição.

O crack vai destruindo o seu usuário em vida ao ponto dele perder o contato com o mundo externo, se tornando uma espécie de zumbi, ou morto-vivo, movido pela compulsão à droga que é intensa e intermitente. Como os efeitos alucinógenos têm curta duração, o usuário dela faz uso com muita freqüência e a sua vida passa a ser somente em função da droga.

Ainda não existem estatísticas oficiais nos Estados brasileiros que venham a comprovar o rastro da devassidão e desgraça causada pelo crack, entretanto já se comentam que as vítimas fatais mensais superam em dobro as vítimas de acidentes de trânsito, e em assim sendo, considerando que o Brasil sempre está nas primeiras colocações em mortes de transito no contexto mundial, conclui-se, portanto, que estamos caminhando para o caos absoluto por conta dessa droga.

Pelas matérias jornalísticas observa-se que o Estado do Rio Grande do Sul é o mais atingido pela tragédia do crack. Segundo o Jornal Zero Hora, há cinco usuários de crack para cada grupo de mil gaúchos, enquanto que é previsto para até o final do ano de 2012, apesar da grande taxa de mortalidade, que essa população de zumbis alcance o número de 300 mil componentes.

Já aqui no nordeste, mais de perto em Salvador, capital da Bahia, é fato em notícia que 80% das pessoas com idade entre 12 a 25 anos que vem a óbito são egressos do crack e morrem do crack ou pelo crack.
A dificuldade que o dependente do crack tem ao querer deixar o seu consumo também é imensa e requer uma força de vontade fora do comum, diferente do que acontece com os usuários das outras drogas.

A Universidade Federal de São Paulo atestou uma pesquisa que acompanhou a trajetória de 131 usuários de crack após 12 anos da saída dos mesmos de um hospital de tratamento, chegando a seguinte conclusão: Apenas 33% se recuperaram e venceram a droga, enquanto que 67% foram derrotados, e desse número, 17% continuavam dependentes, 20% desapareceram, 10% estavam presos e 20% foram mortos em decorrência do mal da droga ou assassinados por conta dela.

Conclui-se assim que estamos caminhando para uma espécie de genocídio, ou seja, morte em massa decorrente de ações de uma causa só, conforme previu o traficante colombiano Carlos Lehder Rivas, preso e condenado nos Estados Unidos da América em 1985, ao afirmar naquela data que o crack seria a terceira bomba atômica a ser lançada contra a humanidade e que iriam morrer mais pessoas do que todas as guerras mundiais juntas.

Correndo contra o tempo o Ministério da Saúde lançou um Programa emergencial em junho de 2009 que prevê investimentos na ordem de 118 milhões de reais até o fim de 2010, com proposta de aumentar o número de leitos e de profissionais dedicados à saúde mental, assim como, de instalações de novos núcleos de apoio à saúde da família e centros de atenção psicossocial, entretanto, essa verba, mostra-se pequena para a extensão da gravidade do problema.

Enquanto isso, milhares de pessoas no Brasil ingressam na Justiça com ações contra o Estado pleiteando direito à indenização ou ao tratamento adequado em clínicas particulares para os seus familiares viciados que estão vivendo o drama do crack. Nesse sentido o Estado de Sergipe é exemplo nacional através do Juiz de Direito da Comarca de São Cristóvão, Manoel Costa Neto, que além de desenvolver um trabalho de conscientização contra os riscos do uso dessa droga, vem decidindo em sentenças justas e humanitárias, através das ações individuais apoiadas pelo Ministério Público e posteriormente por conta de uma Ação Civil Pública ingressada pela Defensoria Pública, que todo aquele dependente químico, principalmente do crack, que reside dentro da circunscrição daquele município, já pode ter do Governo a compensação no seu tratamento, ou seja, o Estado está sendo obrigado a arcar com as despesas dos drogados em clínicas particulares.

O crime organizado continua investindo pesado do tráfico de drogas. Muita cumplicidade perversa promove e mantém o crack no seio da nossa sociedade. Tudo prolifera e floresce com muito arranjo sinistro. A política de repressão ao tráfico não esta sendo suficiente para conter o avanço do crack. A Polícia, apesar de todos os esforços empreendidos, com prisões e apreensões diariamente de muitos traficantes e de grandes quantidades de crack, não é forte o bastante para vencer essa batalha.

Assistimos também desolados, jovens e crianças abandonando as escolas e recrutados pelo tráfico em troca do crack e algumas migalhas em dinheiro. O documentário apresentado pela Rede Globo no programa Fantástico no ano de 2006 denominado “Falcão - meninos de tráfico” comprovou essa triste realidade brasileira. Durante as gravações, 16 dos 17 meninos “falcões” entrevistados morreram, sendo 14 em apenas três meses, vítimas da violência na qual estavam inseridos.

Por sua vez, apesar de tudo isso, apesar dessa realidade brutal e com perspectivas de piorar ainda mais a sua problemática, sentimos o poder público ainda meio tímido, sem verdadeira vontade política para debelar tal situação.

O Estado tem a obrigação de investir em massa não só na área curativa do mal, mas também na repressão e principalmente na prevenção que é a raiz da problemática, elaborando projetos que efetivamente influenciem os nossos jovens a nunca experimentar droga alguma, em especial o crack, ou então teremos taxas de mortalidade inaceitáveis com o suposto genocídio em ação, tragédias familiares e sociais no extremo, além do aumento geométrico da criminalidade, destarte para os crimes de furto, roubo, homicídio e latrocínio por conta dessa droga avassaladora.

Aliados a tais medidas governamentais é preciso também da conscientização popular principalmente na área da educação. Dentre as formas de prevenir está a questão de se oferecer atividades escolares extracurriculares que despertem mais atenção dos estudantes, além de um convívio mais profundo e dialogado entre alunos com professores, psicólogos e especialistas, assim como, entre pais e filhos, para enfim, lutarmos com todas as forças possíveis contra essa epidemia. Não podemos achar que a polícia e a medicina resolverão os problemas, que, muitas vezes, se iniciam nos lares, escolas, festas, shopings center e outros lugares de convivência social, principalmente dos jovens, mais expostos, por vários motivos, à atração do mundo das drogas.


(Delegado de Policia. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe) archimedes-marques@bol.com.br

domingo, 25 de abril de 2010

Justiça Criminal



A segurança pública é uma questão que afeta a todos e merece amplo debate. Nesse sentido, o Poder Judiciário está empenhado em discutir e promover ações que tornem a justiça criminal mais célere e efetiva.

O CNJ quer explicar de maneira fácil e didática a lógica do sistema brasileiro de penas para que as pessoas que não são atores do direito também possam participar. Seja entrando na comunidade virtual Rede Jud, seja respondendo às enquetes. A sua proposta de aperfeiçoamento será mais consistente após conhecer as informações da aba "Entenda a Justiça" (prevista para estrear no dia 17/4).

A Rede Virtual do Judiciário (Rede Jud) está disponível. Cadastre-se na comunidade, ajude a construir soluções. A Rede Jud é um espaço on-line que promove o intercâmbio de informações, a participação em fóruns, blogs e enquetes para discutir temas, como a utilização de penas alternativas para crimes com penas pequenas; a eliminação do regime aberto, que exige casas-albergues para a acolhida dos presos no período noturno, pela prisão domiciliar condicionada ao uso de tornozeleiras eletrônicas; ou ainda sobre o pagamento de fiança com valores expressivos.

Essas medidas constam como parte do Plano de Gestão das Varas Criminais e de Execução Penal, elaborada por um grupo de trabalho composto de magistrados sob a coordenação do conselheiro Walter Nunes, com a participação da sociedade, por meio de consulta púublica,apresentado pelo ministro Gilmar Mendes à Câmara dos Deputados e ao Senado, em março.

Outras ações para 2010, considerado o ano da Justiça Criminal, são:

Alterações administrativas - Entre as medidas inclusas no plano que independem de aprovação legislativa para entrarem em vigor constam as resoluções normativas a serem editadas pelo próprio CNJ ou por outros órgãos do Judiciário. As propostas de resolução do CNJ tratam de medidas administrativas para a segurança e a criação do Fundo Nacional de Segurança do Judiciário; a documentação de depoimentos por meio audiovisual e audiências por videoconferência e a instituição de mecanismos para controle dos prazos de prescrição nos tribunais e juízos dotados de competência criminal.

Resolução conjunta - Está prevista para ser assinada entre o CNJ, o Conselho Nacional do Ministério Público, o Ministério da Justiça e a Defensoria Pública da União. A proposta prevê a utilização de sistemas eletrônicos para agilizar a comunicação das prisões em flagrante, especificando a forma como a comunicação entre os órgãos envolvidos será feita.

Voto dos presos provisórios - Outra proposta de resolução prevê o direito de voto para os presos provisórios. O tema já está em estudo no Tribunal Superior Eleitoral, que analisa a modificação da Resolução 22.712 do tribunal, para permitir que os presos provisórios tenham direito ao voto. De acordo com a proposta de resolução, os juízes eleitorais devem criar seções eleitorais nas unidades prisionais que tenham mais de 100 presos provisórios.


Alterações legislativas - Além das resoluções, o plano prevê ainda a sugestão de alterações legislativas que serão encaminhadas ao Congresso Nacional. Uma das propostas de alteração legislativa diz respeito ao monitoramento eletrônico para o cumprimento da pena em regime domiciliar. Essa alternativa seria utilizada para pessoas beneficiadas com o regime aberto, que geralmente trabalham durante o dia e à noite devem retornar aos albergues. Nesse caso, para que o detento possa cumprir a pena em regime domiciliar obrigatoriamente deveria aceitar o monitoramento eletrônico.

Pagamento de fiança - Outra mudança legislativa seria a redefinição do papel da fiança no sistema processual, com a possibilidade de pagamento de fiança para crimes de toda espécie, "especialmente os mais graves e de ordem financeira". Há também a sugestão de criação de um sistema de proteção e assistência aos juízes em situação de risco e o apoio do CNJ ao Projeto de Lei 3.491 de 2008, que tramita na Câmara dos Deputados, e prevê a criação de um Fundo Nacional de Segurança da Justiça Federal.

Incentivo fiscal para empresas - O plano de gestão prevê também que seja dado incentivo fiscal às empresas que contratarem presos e egressos do sistema penal. Essas empresas poderiam ter redução sobre as contribuições da folha de pagamento.

Plea bargaining - Está prevista nova redação ao Art. 89 da Lei 9.099/1995 para possibilitar a negociação da pena, conhecida nos Estados Unidos como plea bargainig. Com a alteração, o titular da ação, no caso o Ministério Público, teria a possibilidade de suspender o processo e negociar a pena com o réu.

domingo, 18 de abril de 2010

COMUNICADO À IMPRENSA

Nos dias 15 e 16, cerca de 130 profissionais da Guarda Municipal de  Campo Grande se reuniram com a Diretoria da Associação de Guardas Municipais, a pauta da reunião tratou de articulações para a maciça participação da Associação e dos Guardas Municipais de Campo Grande na MARCHA AZUL MARINHO 2010, que ocorrerá no decorrer no mês de maio, na Capital Federal, na pauta de discussões ainda estavam outros temas de grande relevância para toda a categoria, sendo:
 
-Apresentação formal da Diretoria Executiva e agendamento da data de posse dos Diretores;
-Proposta da criação do Programa de Segurança Comunitária;
-Adoção de novas posturas profissionais por parte dos Guardas Municipais em seus locais de trabalho e no atendimento de ocorrências;
-Filiação de novos sócios e definição do valor de contribuição individual em favor da Associação dos Guardas Municipais, conforme previsão estatutária;
 
-Ações pro ativas para aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº. 534/A, que encontrada aguardando pauta para ser votada na Câmara Federal.
Os Guardas Municipais se mostraram motivados para participar da MARCHA AZUL MARINHO 2010, todos sem distinção aprovaram as propostas para a participação na Marcha Azul Marinho 2010, a categoria se mostra forte e unida pelos ideais Azul Marinho.
O Classe Distinta Naval da Guarda civil Metropolitana participou da reunião pela utilização de tecnologia de teleconferência, explicou sobre a importância da mobilização em torno da PEC 534/A, a tecnologia usada nesse tipo de evento nas Guardas Municipais é inédita e ocorreu graças a parceria com a operadora VIVO/MS que disponibilizou modem e sinal de satélite para o evento.
Uma das propostas aprovadas foi à criação da MARCHA AZUL MARINHO MUNICIPAL, vamos sair em marcha até a Câmara Municipal de Campo Grande, para sensibilizar nossos legisladores e chamar a atenção da Câmara Municipal para a importância da PEC 534/A para os Guardas Municipais e para os munícipes, este evento também é inédito, a MARCHA AZUL MARINHO MUNICIPAL vai criar um momento especial para aprovação da MOÇÃO DE APOIO a PEC 534/A que será enviada aos Deputados Federais, será um “aquecimento” para a participação da MARCHA AZUL MARINHO 2010.
Fica aqui o agradecimento aos colegas de farda pela presença maciça e firme nas duas reuniões, aos organizadores pelo bom trabalho, aos dois parceiros comerciais que colaboraram para o sucesso do evento, VIVO/MS e DUGEZZU que patrocinou todo o material publicitário utilizado na divulgação do evento.
 
GM ALBERTO 
PRESIDENTE DA AGMCG - MS
 








TESTEMONIAIS SOBRE O EVENTO
GM J.Domingos
Super 10....fui na reunião foi o máximo, superou minhas expectativas e peço aos demais que compareçam amanhã pois só depende de nos mesmo para que tudo caminhe como queremos.
 
GM Eu Também fui à reunião foi muito proveitosa, então vamos nessa pessoal, quem não foi, vá hoje, pois em breve teremos uma grande reviravolta na Guarda Municipal CGR.
Saudação Azul Marinho!
 
GM Marcos Foi Ótima, com muitos esclarecimentos sobre assuntos que tinha dúvidas, agora vamos nos empenhar em conseguir o máximo de assinaturas possíveis de apoio a PEC 534/02, me senti muito bem representado pelos colegas que assumiram o comando da associação.
 
GM companheiro foi muito motivante, uma injeção de ânimo em todos os Guardas, caro colega os assuntos abordados foram diversos, as dúvidas foram esclarecidas, mas se você não pode ir não tem problema dia 12 e 13 de maio tem outra reunião, mas enquanto isso procure os Guardas Municipais responsáveis pelas folhas de coletas de assinatura para a aprovação da PEC 534/02.
 
http://gcmdecampograndems.blogspot.com/
www.inspetorelvis.com.br


COLABORADOR: 
INSPETOR ELVIS
GCM DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Aumenta número de roubos que terminam com morte em MS

O relatório das ações policiais e ocorrências referentes ao primeiro trimestre deste ano, divulgado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira, aponta que no primeiro trimestre deste ano os casos de roubo seguido de morte dispararam na Capital e em cidades do interior.

Em Campo Grande foram cinco latrocínios, contra um de janeiro a março de 2009. Nas cidades do interior o número de crimes desse tipo saltou de três para cinco.

Um dos casos que causou comoção, na Capital, foi a morte do estudante Paulo Henrique Rodrigues, 17 anos, ocorrido no dia 17 de fevereiro no Jardim Tarumã. Ele foi atingido por um tiro disparado por bandidos durante um assalto do outro lado da rua em que ele trabalhava.

Em março dois comerciantes foram mortos no bairro Cidade Morena, região da saída para São Paulo. Juarez Alves Feitosa, de 35 anos, foi assassinado a tiros no dia 11, quando ajudava um funcionário cujo carro havia estragado na Gury Marques e Geraldo Cardoso, de 63 anos, foi morto a tiros em um bar, na noite do dia 22. Dois dias depois, no bairro São Francisco, o aposentado Franckilin Yashuhiro Shinzato, de 78 anos, foi espancado e morto e o carro dele foi roubado.

Na Capital os roubos aumentaram em 4%, totalizando 1.209 em três meses contra 1.161 em igual período do ano anterior. No interior houve redução de 15%, de 785 para 667.

Os assassinatos não relacionados com roubos também diminuíram, de 36 para 33 na Capital e de 121 a 92 no interior do Estado.

Outro dado revelado pelo relatório é que com a nova legislação, que amplia os crimes qualificados como estupro, os registros dispararam. Somam 54 na Capital, contra 31 de janeiro a março de 2009 e nas cidades do interior de 50 saltaram para 136.

Ainda de acordo com o relatório, aumentaram os golpes aplicados por estelionatários em todo o Estado. No primeiro trimestre deste ano foram 265 casos nas cidades do interior e 195 na Capital, aumento de 13% e 6%, respectivamente.

Confira aqui o relatório de 2009
Confira aqui o relatório de 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO.

1. VALORES ÉTICOS E SEUS PRINCÍPIOS.
 
CONCEITO:
Ética é (ou diz respeito a) um padrão aplicável à conduta de um grupo bem definido, padrão esse que nos permite aprovar ou desaprovar agentes e suas ações.”

Promover a ética = promover o conhecimento e a observância do padrão.
Gerir a ética = criar as condições institucionais adequadas para a efetiva implantação desse padrão.
 
Servidor público: Entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. (Capítulo II, Das Comissões de Ética, XXIV)
 
A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isto se exige, que a moralidade se integre no Direito.
O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito deste trabalho pode ser considerado seu maior patrimônio.
A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público.
O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e engrandecimento da Nação.
A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia, a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou fora dele. já que refletirá o exercício do próprio poder estatal.
O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto.
A moralidade da Administração pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo
A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral.
A pessoa humana é um ser de extraordinária complexidade e riqueza – um gigante metafísico.
Por estarem a nós vinculados, os valores éticos também são riquíssimos.
Os valores éticos emergem do diversos modos como a pessoa se coloca no mundo, de como se relaciona consigo mesma e com os outros.
Ser ético significa respeitar os múltiplos modos de ser e aparecer da pessoa – tanto na sua face individual, como enquanto membro da sociedade.
Logo, como existe uma grande variedade de dimensões da pessoa, podemos elaborar extensa lista de valores éticos.
Os estudiosos concordam que há alguns valores éticos indispensáveis e insubstituíveis.
A cada um destes valores corresponde um principio ético, ou seja, um imperativo, um comando, um convite à ação.
1.1 JUSTIÇA.
A percepção do valor da justiça se assenta no profundo respeito à pessoa humana. Para tanto, podemos ir além do que determinam a lei e as convenções sociais. Está ligado a uma especial consideração pela própria dignidade. E isso só é possível mediante a probidade, a honradez e a decência
Valor
Vontade constante e perpétua de dar a cada um o que é seu, ou seja, o que lhe é apropriado enquanto pessoa. Para perceber o que é apropriado a cada um é necessária a finesse ética.
Principio Ético
Ser justo, além de respeitar as determinações legais em favor do outro, é fazer o possível para garantir ao outro os direitos fundamentais à vida, à liberdade, à verdade, à dignidade.
1.2 HONESTIDADE:
Ser honesto leva-nos a agir conforme o sentido do dever, mesmo que venhamos a desagradar o outro.
Valor
Apreço pelas ações boas.
Princípio Ético
Ser honesto implica firmeza de propósitos.
Firmeza de propósitos significa afirmar a si mesmo na luta em prol de valores nobres e elevados. Por um lado, pode significar o sacrifício de privilégios e regalias, mas, por outro, garante a consciência tranqüila e a satisfação pelo que se faz. Caso sejam honestas as coisas que fazes, então todos as podem conhecer.
1.3 AMOR
O amor é um valor-iluminador, pois permite perceber outros valores ligados à nossa dignidade.
Segundo Max Scheler, o amor faz descobrir outros valores na pessoa amada...
“ame a teu próximo como a ti mesmo.”
Valor
Reconhecimento do outro como pessoa.
Principio Ético
Amar significa tratar o próximo com liberdade e dignidade. Não se trata de realizar no outro os próprios desejos (os pais que impõem aos seus filhos) ou de buscar a conivência do outro (o diretor que bajula o funcionário, para que este não o denuncie).
1.4 PRUDÊNCIA
O valor da prudência está ligado ao verdadeiro, ao conhecimento, a razão... A prudência é o que poderíamos chamar de bom senso, mas que estaria a serviço de uma boa vontade. Ou de inteligência, mas que seria virtuosa. É nisso que a prudência condiciona todas as outras virtudes: nenhuma, sem ela, saberia o que se deve fazer, nem como chegar ao fim (o bem) a que ela visa.
Ser prudente não é, evitar perigos, nem é medo ou covardia... A prudência é apenas pusilânime; enquanto a coragem sem prudência seria apenas temeridade ou loucura.
Existem perigos que devem ser evitados e riscos que precisam ser corridos. A prudência consiste na escolha inteligente e decidida pela alternativa correta. Daí ser a sua prática a virtude do risco e da decisão.
Valor
Capacidade de liberação correta sobre o que é bom ou mau para o homem em determinada situação.
Principio Ético
Ser prudente é optar firmemente pelo que é necessário escolher e pelo que é necessário evitar.
1.5 LIBERDADE
Se nossa autodeterminação implica a limitação da liberdade do outro não se trata de liberdade, mas de forma disfarçada de controle ou de opressão.
Liberdade essa que “consiste em e se alimenta do medir-se com a necessidade. Sem a necessidade, a liberdade torna-se vã, como a força sem resistência. Liberdade vazia, assim como poder vazio, se abole a si mesma.” JONAS, Hans. O principio responsabilidade, p. 328.
                                “Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na sua própria pessoa como
                                           na do outro, sempre como um fim e jamais como um meio.”
Immanuel Kant
Valor
Capacidade do homem se autodeterminar diante das limitações, inclusive, daquelas decorrentes do convívio com os demais.
Princípio Ético
Ter liberdade é respeitar o outro como sujeito livre e capaz de se autodeterminar. O outro não pode ser tratado como obstáculo ou instrumento para satisfação dos próprios desejos, caso contrário, advirá à humilhação ou a escravidão.
1.6 RESPONSABILIDADE
“A liberdade implica responsabilidade e, por isso, ela nos angustia.” Sartre
A liberdade sem os limites impostos pela responsabilidade se transforma em liberdade, provocando o caos tanto na esfera pessoal quanto na do convívio social.
A responsabilidade implica um mínimo de consciência sobre as conseqüências dos atos praticados ou por praticar.
Valor
Correlação que se estabelece entre um ato livremente praticado e os efeitos que produz sobre os outros e sobre a realidade.
Princípio Ético
Ser responsável significa se conseqüente, assumir os benefícios e o ônus decorrentes da condição em que se está, da função que se ocupa, de uma decisão tomada.
1.7 SINCERIDADE
Seja o vosso sim, sim, e vosso não, não. MT, 5, 37.
“Ser sincero impede a bajulação, a adulação ou a falsa tolerância, com vistas a obtermos vantagens pessoais. A pessoa é entendida como única, jamais redutível a outra pessoa. Ao respeitar as pessoas como elas são, você pode ser mais eficaz, ajudando-as a se aperfeiçoarem.” Jostein Gaarder.
Valor
Amor à verdade, diretamente ligado à autenticidade para consigo mesmo e para com os outros.
Principio Ético
Ser sincero significa evitar tanto a incorreta auto-avaliação quanto o falso testemunho e o perjúrio, capazes de levar um inocente à condenação ou ao escárnio.
1.8 RESPEITO
O respeito é uma das qualidades que temos para podermos nos relacionar com outras pessoas. Respeito é o direito de expressar-se sem que sofra algum tipo de repressão, castigo ou punição. É alguém não fazer aquilo que não gostaria que lhe fosse feito. O respeito é muito importante para todos e é bom cultivá-lo para um mundo melhor. O respeito é muito importante para o nosso crescimento pessoal e social, para uma vida melhor e mais civilizada.
Valor
Especificidade e unicidade de cada pessoa.
Princípio Ético
Respeitar é reconhecer o outro como diferente, como alguém de características próprias e capaz de tomar decisões que, caso não atentem contra ética, devem ser respeitadas.
Merecemos respeito, independentemente de nossa religião, características físicas especiais, opções sexuais etc.
Onde há respeito, as diferenças individuais se transformam em riqueza.
O cultivo dos valores e o respeito aos princípios que deles resultam são imprescindíveis para que se possa falar seriamente de ética. De outro modo, o discurso ético torna-se vazio.
 
Em síntese:
A cada valor ético compete a um principio ético vejamos:
JUSTIÇA Garantir ao outro os direitos fundamentais
HONESTIDADE Ser honesto implica firmeza de propósitos
AMOR Tratar o próximo com liberdade
PRUDÊNCIA Optar firmemente pelo que é necessário escolher e evitar
LIBERDADE Respeitar o outro como sujeito livre e capaz
RESPONSABILIDADE Assumir benefícios e ônus decorrentes da própria condição
SINCERIDADE Evitar incorreta auto-avaliação, perjúrio e falso testemunho
RESPEITO Reconhecer o outro como diferente
 
CONCLUSÃO.
Qual deve ser o padrão ético do serviço público?
Os valores fundamentais do serviço público decorrem primariamente de seu caráter público e de sua relação com o público.
O serviço público está baseado na confiança que lhe foi depositada pela sociedade.
Lembre-se sempre dos princípios da administração pública, segundo a Constituição Federal
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência

Para que ética?
Os padrões são necessários para manter o mínimo de coesão e estabilidade na comunidade
No caso específico do serviço público, o padrão é requisito para garantir a confiança do público.
Existe uma relação entre a confiança depositada e a eficiência e eficácia do serviço prestado.
 
REFERÊNCIAS:
Abbagnano, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Comte-Sponville, André. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
Nash, Laura L. Ética nas Empresas. Boas intenções à parte. São Paulo: Makron Books, 1993.
Silva, Benedicto (coord.)Netto, Antônio Garcia M. et al. Dicionário de Ciências Sociais.
Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, Instituto de Documentação e UNESCO, 1996, dois volumes.
 
Artigo criado por: Fábio Augusto da Silva Souza é Guarda Municipal de Campo Grande MS,

terça-feira, 13 de abril de 2010

PROJETO AMBIENTAL CONTRIBUA!!!

Escrito por: Ariani
















Serão sete mil quilômetros a percorrer de bicicleta e aproximadamente, cento e noventa cidades a visitar, mobilizando prefeituras, escolas, empresas, associações e toda a comunidade em geral para plantar árvores.
O aquecimento global, responsável diretamente pelas mudanças climáticas e por desastres ambientais incontroláveis, traz à tona a urgência de todos brasileiros se mobilizarem para a preservação dos recursos essenciais à vida.
O projeto Plante Árvore sobre Rodas, idealizado pelo Instituto Brasileiro de Florestas, é uma oportunidade para que todos possam colaborar de uma maneira efetiva. Essa mobilização nacional integra meio ambiente, esporte e responsabilidade social.
Serão sete mil quilômetros a percorrer de bicicleta e aproximadamente cento e noventa cidades a visitar, mobilizando prefeituras, escolas, empresas, associações e toda a comunidade em geral.
A aventura começará na cidade de Chuí, extremo sul do Brasil, e envolverá três ações principais: o plantio de árvores nativas para o reflorestamento, coleta de 2 milhões de assinaturas sobre “O Direito das Gerações Futuras” para ser entregue na ONU e a locomoção por meio de um veículo ecologicamente correto, a bicicleta.
Os fomentadores do projeto, que irão levá-lo a todas as cidades, são dois dos diretores do Instituto, Wiliam e Higino Aquino. Toda comunidade será convidada a participar dessa ação e levar o projeto adiante, contribuindo com o meio em que vive.
O projeto teve inicio em Londrina, com distribuição de mudas e mobilização com escolas. Uma dessas mobilizações aconteceu sábado, 10 de abril, juntamente com a AIESEC, programa de intercâmbio. O projeto tem duração de três anos, termina na cidade de Oiapoque, extremo norte do país, após ter reflorestado 118 hectares, sendo compensados do ambiente aproximadamente 34 milhões de toneladas de CO2.
                                     Visite o site do Projeto Plante Árvore sobre Rodas

sábado, 10 de abril de 2010

SEGUNDA MARCHA AZUL MARINHO E MARCHAS EM TODOS OS ESTADOS DO PAÍS SEGUNDA MARCHA AZUL MARINHO E MARCHAS EM TODOS OS ESTADOS DO PAÍS

Neste inicio de mes, nosso idealizador Naval esteve em Brasília, buscando copilar o número de deputados que estão dispostos a votarem na PEC 534/02 e ouviu de vários parlamentares que as Guardas Municipais nada fazem para que a aprovação aconteça.
Naval disse que chegou a conclusão que de fato falta movimentação, em mais de um ano que se passou da primeira Marcha Azul Marinho, mais nada fora realizada por nenhuma entidade classista de Guardas Municipais que só pensam em realizar feiras.
Ao desembarcar no aeroporto trouxe em sua bagagem a idéia de realizar mais uma vez a Marcha Azul Marinho à Brasilia e também realizar em todos os estados do país, uma Marcha Azul Marinho. Iniciadas as negociações, Naval já conta com as Marchas Paulista, Mineira, Sulmatogrossense, Paraibana, Maranhense, Carioca, Paranaense, entre outras, que nos próximos dias estarão confirmando o maior movimento azul marinho da nossa história.
Paramos para perguntar ao Naval porque esta decisão, disse;
Se é pressão que eles querem então terão! Todos os dias vejo as noticias sobre os bons serviços que as Guardas Municipais estão prestando a sociedade brasileira, leio as reclamações do atual sistema de segurança publica apresentado e sem falar o quanto ando pelo Brasil testemunhando tudo isso. E se tudo que temos mostrado não resolveu então vamos agora partir para concientização da sociedade, vamos mostrar para todos os brasileiros que temos uma excelente ferramenta pronta para agir na segurança pública mas os deputados não deixam! não se importam!
Esta ferramenta são as Guardas Municipais, Policias Municipais do Brasil, finalizou Naval.
Nós da equipe do site www.guardasmunicipais.com.br, nos resta colaborar e como diz o Naval;
 

A LUTA NÃO PÁRA AQUI
Fonte: www.guardasmunicipais.com.br

PARABÉNS GUARDIÕES!!!!


terça-feira, 6 de abril de 2010

email recebido, assunto importante.


Em atenção ao seu e-mail abaixo, prestamos os seguintes esclarecimentos.

Primeiramente, cumpre ressaltar que a Lei 869 prevê o horário especial ao servidor estudante como uma concessão e não como um direito, ou seja, permite a citada lei que o servidor estudante tenha tolerância de 1 hora e trinta minutos por dia desde que devidamente justificado e desde que tenha autorização da chefia imediata. 

 Assim, ao servidor que durante o horário de expediente comprove ter atividades escolares será permitida a tolerância mencionada. Sobre o horário especial, prevê o art. 207 do Estatuto do Servidor Público, in verbis: "Art. 207 - Ao funcionário estudante matriculado em estabelecimento de ensino será concedido, sempre que possível, horário especial de trabalho que possibilite a freqüência regular às aulas. Parágrafo único - Ao funcionário estudante será permitido faltar ao serviço, sem prejuízo do vencimento, remuneração ou vantagens decorrentes do exercício, nos dias de prova ou de exame."

É clara a legislação ao prever que somente quando for possível é que se poderá conceder horário especial ao servidor estudante, sendo que tal concessão deve estar adstrita à observância dos princípios que regem a Administração Pública, quais sejam: supremacia do interesse público, moralidade, necessidade e continuidade do serviço público. Assim, devido ao princípio da continuidade do serviço público, quando da falta do servidor ao serviço deverá haver servidor substituto que exerça as suas atribuições, sendo da chefia imediata a função de verificar tal possibilidade.

Verifica-se então que a concessão de horário especial para estudante ficará subordinada à conveniência e oportunidade da Administração Pública. Cumpre ressaltar que os princípios administrativos supracitados regem todos os atos administrativos, devendo ser observados com o fim de alcançar a realização do interesse público e especialmente da adequada prestação do serviço público. Por outro lado, a possibilidade de compensação do período não trabalhado pelo servidor motivado pelas razões constantes nos art. 17 da Resolução nº 10/2004, está prevista no art. 19 do mesmo diploma legal.

Observa-se, contudo, que assim como o direito ao horário especial, o direito à compensação também não é absoluto. Vejamos: Art. 19. O período não trabalhado pelo servidor motivado pelas ocorrências previstas no artigo 17, poderá ser compensado no mesmo mês em que se verificou a ocorrência. Diante do exposto, conclui-se que compete à Administração Pública fazer um juízo de valor sobre a conveniência e oportunidade da concessão ao servidor do horário especial cumulado à compesação a que se refere o art. 19 da Resolução 10, observando, para tanto, conforme já mencionado, os princípios tácitos e expressos no ordenamento jurídico.

De outro lado, quanto ao abono de falta em dia de prova, colacionamos o dispositivo legal referente ao assunto, constante na Lei Estadual nº 869/52 (grifo nosso):
“CAPÍTULO XVI Das Concessões (...) Art. 207 - Ao funcionário estudante matriculado em estabelecimento de ensino será concedido, sempre que possível, horário especial de trabalho que possibilite a freqüência regular às aulas. Parágrafo único - Ao funcionário estudante será permitido faltar ao serviço, sem prejuízo do vencimento, remuneração ou vantagens decorrentes do exercício, nos dias de prova ou de exame.” Conforme se pode depreender da norma, o abono de faltas para servidor estudante em dias de prova é uma concessão, e não um direito. Tal concessão deve estar adstrita à observância dos princípios que regem a Administração Pública, quais sejam: supremacia do interesse público, moralidade, necessidade e continuidade do serviço público. Devido ao princípio da continuidade do serviço público, o servidor que faltar ao serviço em dia de prova deverá ser substituído por outro que exerça as suas atribuições, sendo da chefia imediata a função de verificar tal possibilidade. Também é importante analisar o art. 31 da Resolução SEPLAG nº 10, de 1º de março de 2004, que dispõe (grifo nosso): “Art. 31. Serão consideradas justificadas, para efeito de abono do ponto, as ausências do servidor ao trabalho pelos seguintes motivos: I – realização de prova ou exame escolar;”

Diante do exposto, conclui-se que a Administração Pública entende ser justificável a falta do servidor ao trabalho para realizar prova ou exame escolar. Tendo em vista que o legislador não especificou a natureza das provas ou quantos dias são toleráveis, a concessão do abono de faltas ficará subordinada à conveniência e oportunidade da Administração Pública. Cabe ao órgão de lotação dos servidores a observância da legislação aplicável ao caso, devendo se manifestar através de atos formais e devidamente fundamentados. 

Vale lembrar que todos os atos administrativos devem regidos pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, dentre outros, com o fim de alcançar a realização do interesse público e especialmente da adequada prestação do serviço público.

sábado, 3 de abril de 2010

MOMENTOS DIFÍCIES EM VÁRIAS GUARDAS!!!!!!!


Momento triste que vivemos, quando vemos aquilo que mais amamos ser entregue de forma passiva, com aceitação e conformismo.
São tantas regras que dificultam nosso serviço, burocratizando sem objetividade, nos podando de exercer nossa função social, através de normas impostas, influenciadas por aqueles que pregam a hegemonia, depreciando nossa instituição e abatendo nosso moral.




       A prática utilizada é aquela que podemos estudar no livro “A arte da guerra”, e se nos atermos à obra veremos que tudo o que deve ser feito para alcançar o sucesso e a vitória, praticamos o inverso. Grandes erros de estratégia, porém não para atacar, mas erros de defesa, defesa de nossos interesses. Esse é o motivo de nossa indignação, pois estes erros implicam em nossa sobrevivência. Existem interpretações diversas sobre as legislações ou normas que nos regem, só não é compreensivo a interpretação que temos de nós para nós mesmos, aplicando o pior da lei, ou seja, os rigores da lei. Isto prova, através da hierarquização e de normas duras, que fomos militarizados e rumamos contra a essência da polícia, nos tornando um órgão de proteção do estado deixando de lado os interesses de nossa sociedade, assumindo o papel de polícia repressiva, perdendo nossa característica preventiva.
Este quadro referencia a instituição de segurança municipal da maior cidade de São Paulo, do Brasil, da América do Sul…, ou como diz meu grande amigo Pereira: “A maior Guarda Civil Metropolitana do Universo” que sirva de exdempo para as demais guardas.
Estamos passando por um período de instabilidade, política e funcional, a qual nos afeta e nos atribui, de forma taxativa, uma ineficiência que não é nossa.
Percebe-se a estratégia na prática, tudo que foi articulado hoje está evidenciado nos bastidores, na forma de um regime de extrema ditadura, a qual nos limita e nos impõe atividades, até então, nunca vivenciadas, tirando de nós o que sempre fomos e nos impondo uma característica diferente a tudo aquilo que se pode considerar como racional.
O momento é difícil, creio que implica em nossa sobrevivência como instituição policial, pois pessoas políticas, influenciadas por forças ocultas ou estranhas, estranhas a tudo e a todos, que entendem, por interpretação e/ou com muita subjetividade, que não somos necessários.
O que é mais essencial à nossa população, aquele que a assiste ou aquele que dita que o cerceamento do direito é essencial para a manutenção da ordem públlica?
"Ser polícia é diferente daquilo que vivenciamos, é ser um servidor dedicado, porém sabedor de seus deveres, que executa o papel de ordenador social respeitando a dignidade da pessoa". GRIFO
Nossa característica nos dita o papel que exercemos na segurança pública. Somos profissionais de segurança, tão digno quanto qualquer outro profissional, indiferente da instituição que serve.
O fato de estarmos sendo inferiorizados, desestimulados, oprimidos, desrespeitados…não nos impede de reagir, reagir mostrando nossa capacidade, assim, se aceitarmos passivamente o que nos é imposto, estaremos fadados ao extermínio, não pela dissolução de nossa instituição, muito pior, mas pela perda de nossa característica, nossa identidade, a qual nos é essencial e nos fortalece como grupo.
Os ideais nos unem, o moral nos mantém unidos e vivos, se nos desligarmos daquilo que nos originou, nossas convicções entrarão em conflito e com a perda de nossa personalidade funcional estaremos suscetíveis aos diversos ataques maliciosos que nos derrotarão.
É muito difícil gritar palavras de união, sei que não serei ouvido, mas é a única forma de nos defendermos até a saída daqueles que são danosos a nós, nós instituição.
Sejam fortes meus amigos e alcançaremos juntos nossos objetivos. Reajam às imposições, reagir de forma racional, entendendo a dinâmica do extermínio e direcionando suas ações à coletividade, se dedicando mais a nossa instituição e exigindo o direito de exercer suas atividades de forma digna, segura e saudável.

Autor: Marcos Luiz Gonçalves