Jornalistas: Edivaldo Bitencourt e Denis Matos
Márcio disse que esperava atendimento desde às 13h
Segundo a assessora parlamentar Iranice Oliveira Souza, 38 anos, que estava acompanhando o marido com dengue desde às 14h, o tumulto começou por volt das 19h10, quando um homem começou a gritar e ameaçou agredir uma enfermeira. Ele foi contido pela guarda municipal, que faz a segurança da unidade de saúde.
Apontado como responsável pelo tumulto, o motorista Márcio Antônio da Silva, 40, contou que estava aguardando atendimento desde às 14h, apesar de estar sentindo muits dores em decorrência de cólica renal. Ele confirmou que gritou com a atendente e a xingou.
“Eu falei que se não quiser trabalhar, passe o emprego para outro”, comentou, do laod de fora da unidade de saúde. “Fiquei estressado”, admitiu, mas sem confirmar a versão de que foi acalmado pelos guardas municipais.
Já o sindicalista Geovani Aparecido de Souza, 59, que foi levar um amigo que é portador do vírus da Aids, disse que até pensou em convocar uma manifestação na UPA. “Gritei com a enfermeira”, comentou, confirmando que causou outra confusão na unidade.
Há poucos dias, pacientes se revoltaram com a demora no atendimento e invadiram os consultórios. Quatro médicos estavam no prédio e se trancaram numa sala até a situação ser contornada.
O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) até realizou uma reunião com o Governo estadual para pedir policiamento para os postos de saúde. No entanto, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública só garantiu a intensificação das rondas.
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