Videomonitoramento na Capital ganha apoio em audiência pública
Convocada pela Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal, a audiência pública sobre a implantação do videomonitoramento em Campo Grande na manhã desta quarta-feira (4) serviu para atestar a expectativa favorável de grande parte da sociedade civil e das diversas representações militares e empresas públicas e privadas que atuam no setor.
Além dos vereadores Alex (PT, presidente da Comissão), Carlão (PSB, vice-presidente) e Cristóvão Silveira (PSDB), a audiência reuniu dezenas de interlocutores dos governos estadual e municipal, líderes comunitários, chefes de unidades policiais e representantes de entidades como as federações patronal e laboral do comércio (Fecomércio e Fetracom).
Todas as pessoas que se manifestaram durante a audiência declararam apoio à idéia de instalar câmeras de TV para monitorar pontos estratégicos da cidade, sobretudo as ruas de maior movimento e as áreas e imóveis mais vulneráveis à ação dos criminosos.
Já adotado em diversas cidades do Brasil e do mundo, o videomonitoramento é um sistema que ajuda na prevenção e esclarecimento de atos de violência, acidentes e infrações de trânsito e acompanhamento de ocorrências na alçada da Defesa Civil.
TECNOLOGIA
O coronel Paulo César Monteiro Ayres, coordenador da Guarda Municipal de Campo Grande, e o diretor de Infraestrutura do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação (Imti), Cleiton Barbosa, disseram que desde 2006 o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) começou a colocar em prática a idéia de investir em tecnologia para melhorar os sistemas de comunicação interna da Prefeitura e, desde o segundo semestre do ano passado, passou a estudar as formas de contribuir com a estrutura preventiva da segurança pública.
Conforme Barbosa, hoje a rede de comunicação que integra 380 unidades de serviço da Prefeitura gera ao Município uma economia de cerca de R$ 4 milhões e é considerada uma das maiores e mais eficientes do País. No caso da instalação de câmeras na área urbana o custo é bastante alto, ainda que se considere a hipótese de aproveitar parte da estrutura ativada pelo Instituto. “Requer aporte considerável de verbas implantar, operar e manter o sistema de videomonitoramento. Mas é um investimento necessário e estamos trabalhando nessa direção para, talvez no próximo ano, colocar em ação os projetos que estão sendo elaborados”, contou Ayres.
O coronel explicou ser necessário buscar verbas federais e apresentar propostas convincentes à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça e encarregada de avaliar, fomentar e habilitar projtos de implantação do videomonitoramento nos municípios. “Para ter uma idéia, temos em nossa capital 360 prédios públicos, sendo que a Guarda Municipal está presente em 294 deles. E existem 94 escolas públicas, 79 postos de saúde, 16 praças, 19 centros de educação infantil (Ceinfs), 28 centros de assistência social (Cras) e 52 outros órgãos que, no caso do videomonitoramento, também precisam estar integrados ao centro de operações”.
DEBATE
O vereador Alex qualificou a audiência como um debate necessário. “Foi bastante positiva e estimulante a audiência no sentido de abrir um debate extremamente prioritário para a população. Não sei se este ano, no ano que vem ou quando Campo Grande adotará o sistema, porém não há dúvidas que uma cidade com tantos acidentes de trânsito e índices preocupantes de violência, já no rumo de seu primeiro milhão de habitantes, precisa aprimorar sua estrutura preventiva de segurança pública. O Município tem a sua responsabilidade nesse processo e deve auxiliar os governos estadual e federal”, assinalou. Alex entende também que o debate, mesmo indicando aprovação unânime à idéia, serve ainda para avaliar prós e contras. “Há lugares onde o videomonitoramento não deu o resultado esperado. Há quem faça ressalvas quanto à questão da privacidade. Tudo isso precisa ser considerado”, afirmou. “O que importa é tirar da discussão aberta, com a presença da sociedade, um caminho para que todos trafeguem com a melhor solução”, concluiu o petista.
Entre os convidados que lotaram o Plenário Edroim Reverdito estavam também Idelmar da Mota Lima, presidente da Federação dos Empregados do Comércio (Fetracom); Eliane Farias Ferreira, assistente legislativa e representante da Federação Estadual do Comércio (Fecomércio); Luiz Dódero Júnior, do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Siese); Nelson Benitez, secretário-geral do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande; coronel Guilherme Gonçalves, representante da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Publica (Sejusp); tenete-coronel Olivaldo Muniz, comandante do 1º Batalhão da PM; Geraldo Celestino de Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Patrimonial Público; Alcebíades Santiago Franco, presidente da Associação dos Doadores de Sangue; tenente-coronel João Bosco, representante da secretária estadual de Gestão de Recursos Humanos, Evelyze Ferrreira Oyadomari; Iaci Azamor Torres, presidenta eleita do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região; e José Baltazar, representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia. 
FONTE: CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE MS
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Capital gains support video surveillance in public hearing
Convened
 by the Public Safety Commission City Hall, the public hearing on the 
deployment of video surveillance in Campo Grande on Wednesday morning 
(4) served to demonstrate the favorable expectations of much of civil 
society and representatives of the various military and public companies
 and private corporations in the sector.
In
 addition to the councilmen Alex (PT, President of the Commission), 
Carlão (PSB, vice-president) and Christopher Silveira (PSDB), the 
audience brought together dozens of speakers from state and municipal 
governments, community leaders, heads of police units and 
representatives of entities as labor and employer federations of trade (and Fecomércio Fetracom).
All
 people who demonstrated at the hearing voiced support to the idea of 
installing surveillance cameras to monitor the city's strategic 
points, especially the busiest streets and buildings and areas most 
vulnerable to the actions of criminals.
Already
 adopted in several cities in Brazil and the world, is a video 
surveillance system that helps prevent and clarification of violence, 
accidents and traffic violations and monitoring of events within the 
scope of Civil Defense.
TECHNOLOGY
Colonel
 César Monteiro Ayres, coordinator of the Municipal Guard of Campo 
Grande, director of Infrastructure and the Municipal Institute of 
Information Technology (Imti), Cleiton Barbosa, said that since 2006 the
 Mayor Nelson Trad Filho (PMDB) began to put into practice the
 idea of investing in technology to improve internal communication 
systems of the City, and since the second half of last year, started to 
explore ways to contribute to the structure of preventive security.
According
 to Barbosa, today's communication network that includes 380 units of 
service to the City Hall creates a savings of about $ 4 million and is 
considered one of the largest and most efficient in the country In the 
case of the installation of cameras in the urban area cost is quite high, although it is considering whether to take part of the structure enabled by the Institute. "It requires considerable inflow of funds to deploy, operate and maintain video surveillance system. But
 it is a necessary investment and we are working in this direction, 
maybe next year, put into action projects that are being made, "said 
Ayres.
The colonel said was necessary to 
seek federal funds and convincing proposals to the National Secretariat 
of Public Safety (National Safety Department) under the Ministry of 
Justice and asked to assess, promote and enable projtos deployment of 
video surveillance in the municipalities. "To have an idea, we have our capital in 360 public buildings, and the Municipal Guard is present in 294 of them. And
 there are 94 public schools, 79 health posts, 16 squares, 19 early 
childhood education centers (Ceinfs), 28 welfare centers (CRAs) and 52 
other agencies that, in the case of video surveillance, must also be 
integrated into the operations center ".
DEBATE
Councillor Alex described the audience as a necessary debate. "It was very positive and encouraging the audience to open up a debate extremely high priority for the population. Not
 sure this year, next year or when Campo Grande adopt the system, but 
there is no doubt that a city with so many traffic accidents and 
worrying levels of violence, now in course of its first million, needs 
to improve its structure preventive public safety. The city has its responsibility in this process and should assist state and federal governments, "he said. Alex also believes that the debate, even indicating unanimous approval to the idea, it also serves to evaluate pros and cons. "There are places where video surveillance did not yield the expected result. There are those who make reservations on the issue of privacy. All this must be considered, "he said. "What
 matters is out of open discussion, with the presence of society, a way 
for all trafeguem with the best solution," concluded the PT.
Among
 the guests who packed the plenary Edroim Reverdito were also Idelmar 
Mota Lima, president of the Federation of Trade Employees (Fetracom) 
Eliane Farias Ferreira, assistant legislative and representative of the 
State Federation of Commerce (Fecomércio); Dodero Luiz Junior, of the 
Union Corporate Electronic Security 
Systems (Siese) Nelson Benitez, secretary general of the Trade Union of 
Employees in Campo Grande, Colonel William Gill, a representative of the
 State Department of Justice and Public Safety (Sejusp) tenete Colonel 
Olivaldo Muniz commander of 1st 
Battalion, PM; Geraldo Celestino de Carvalho, president of the 
Association of Agents of Security Public; Alcibiades Santiago Franco, 
president of the Association of Blood Donors, Lt. Col. John Bosco, a 
representative of the state Secretary of Human Resource Management, Evelyze
 Ferrreira Oyadomari; IACI Azamor Torres, President Elect of the 
Association of Banking and of Campo Grande Region, and Jose Baltazar, 
representing the National Movement of Struggle for Housing.
SOURCE: CITY HALL CAMPO GRANDE MS