quarta-feira, 16 de maio de 2012

Secretária Regina Miki fala sobre armas de condutividade elétrica


O uso de armas de menor potencial ofensivo é uma recomendação da ONU para diminuição dos índices de letalidade para cidadãos e agentes de segurança em operações. O Ministério da Justiça segue a portaria interministerial nº 4.226, 31 de dezembro de 2010, que recomenda que os policiais sempre saiam às ruas com uma arma de fogo e duas opções de armas de menor potencial ofensivo.
Para falar sobre o tema, o Blog do Ministério da Justiça conversou com a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Confira a entrevista:
Em 2008, o Ministério da Justiça passou a adquirir armas de menor potencial ofensivo, com o objetivo de reduzir a letalidade nas operações policiais e os riscos a terceiros. Até hoje, foram entregues 11.440 para todo o País, sendo parte dessas armas para uso da Força Nacional e do Departamento Penitenciário Nacional.
Treinamento – A Força Nacional de Segurança Pública, responsável pelo treinamento das armas doadas pela Senasp, formou 3,2 mil profissionais para operação da arma de condutividade elétrica só em 2011. Desde 2009, a FNSP possui também 500 multiplicadores em todo o Brasil – agentes de segurança capacitados para realizarem treinamentos e atualizações com os agentes de segurança nos estados.
O Decreto do Comando do Exército nº 3.665, de 20 de novembro de 2000, conhecido como R-105, regulamenta que todos os orgãos de segurança que adquirirem armas de condutividade elétrica precisam de treinamento adequado. O Ministério da Justiça tem apenas o levantamento das armas que foram doadas dentro das suas políticas de Segurança Pública. Os estados usam as armas em suas polícias civis e militares, guardas municipais, secretarias de sistema prisional e secretarias de segurança pública no geral.

FONTE: BLOG DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA